Para as autoridades, as três estavam mortas. Amanda desapareceu em 2003, aos 16 anos, Giorgina em 2004, aos 14 anos, e Michelle em 2002, aos 20 anos.
O prefeito de Cleveland, Frank G. Jackson, afirmou que as autoridades foram à residência de Ariel Castro em duas oportunidades, em 2000 e 2004, mas nenhuma suspeita sobre o homem foi levantada. Ele foi investigado em 2004 por esquecer uma criança dentro do ônibus escolar em que trabalhava durante um intervalo de almoço, mas não foi incriminado por alegar que o ato não tinha sido intencional.
De acordo com o chefe de polícia local, Michael McGrath, a polícia e o FBI investigaram o desaparecimento das mulheres por anos. Mas apenas quando Amanda conseguiu escapar do cativeiro, a situação das jovens veio à tona e elas puderam ser resgatadas. "A verdadeira heroína desta história é Amanda Berry", disse Ed Tomba, vice-chefe de polícia.
As autoridades também disseram que, durante os dez anos que as mulheres foram mantidas em cativeiro na residência, não houve nenhuma denúncia de atividade ilegal no local.