Medicina, engenharia civil, publicidade e propaganda e relações internacionais não possuem nenhum calouro preto. O número de pardos nesses cursos também é baixo. Em medicina são apenas 18 (7%), contra 198 brancos (77%), 40 amarelos (ocidentais) e um indígena. Em engenharia civil, curso oferecido em São Carlos, a situação é ainda pior: são 52 brancos (82,5%) contra 11 pardos (17,5%). publicidade tem 39 brancos (79,6%), 6 pardos (12,2%) e quatro amarelos.
Apesar de ter um estudante preto, ciências médicas possui uma baixa taxa de inclusão de afrodescendentes: são 87 brancos (84,5%), contra um preto (1%), oito pardos (7,8%), seis amarelos e um indígena. Relações internacionais tem 50 brancos (82%), oito pardos (13,1%) e três amarelos.
Em todos os cursos de graduação, 78,7% dos estudantes que ingressaram este ano são brancos, 11,3% são pardos e 2,4% são pretos. O levantamento mostra ainda 7,5% dos calouros são amarelos e 0,2% indígenas.
Os dados não correspondem aos valores verificados pelo Censo de 2010 do IBGE para o Estado de São Paulo, que apontam que 63,9% dos paulistanos se declararam brancos, 29,1% pardos, 5,5% pretos, 1,4% amarelos e 0,1% indígenas.