A pesquisa, realizada na segunda-feira (8), foi feita por amostragem pela Coordenadoria de Gestão Normativa e Jurisprudencial do TRT. O estudo consultou as sentenças de cada caso, o que significa que se referem a processos iniciados bem antes da entrada em vigor das novas regras para o trabalho doméstico, no dia 3 deste mês.
Antes disso, esses trabalhadores não tinham direito ao pagamento de horas extras, mas este era o 9º motivo mais citado em ações de domésticos – à frente do direito à estabilidade no caso de gestantes, por exemplo.
Entre os 30 principais motivos, aparecem outros que não eram garantidos aos domésticos, como seguro-desemprego, aviso prévio e adicional noturno. No levantamento, porém, não há dados sobre quais foram os resultados dessas ações.
No caso do FGTS, que está em 11º lugar, o pagamento era opcional até a entrada das novas regras em vigor. Desse modo, muitos domésticos recorreram à Justiça porque o empregador se comprometia a destinar o dinheiro e não pagava os 8%.
Os domésticos representam 2,5% dos trabalhadores que entraram com ações no TRT em 2012, somando 7.377 processos.