Clayton ficou marcado com os bordões "Tô de Olho no Sinhô" e "Êta Fuminho Bão", no programa A Praça É Nossa
Morreu, aos 74 anos, o ator Clayton Silva, por volta das 16h
nessa terça-feira (15), em Campinas (SP). O humorista estava internado no
Centro Médico do distrito de Barão Geraldo desde o dia 27 de dezembro de 2012 e
lutava contra um câncer há três, de acordo com seu filho, que também se chama
Clayton Silva.
O velório é realizado no Cemitério Memorial de Indaiatuba,
município próximo de Campinas, até as 13h. De lá, o corpo do humorista será
levado para o cemitério da Vila Alpina, em São Paulo, onde será cremado.
Em entrevista ao Terra, o filho de Clayton, que tem o mesmo
nome que o pai, comentou a perda. "Preparado (para a perda) não tem como,
mas a gente se preparou ao longo da convivência, no meu caso, de quase
cinquenta anos. A gente tem que aproveitar a vida e ele aproveitou muito
bem", disse. "Eu, como filho, não poderia dizer outra coisa além de
que era meu herói. Ele era amigo, justo, leal, íntegro. Isso era Clayton
Silva", acrescentou.
Clayton ficou marcado com os bordões "Tô de Olho no
Sinhô" e "Êta Fuminho Bão", no programa A Praça É Nossa. Ele
fazia parte do elenco da atração desde sua estreia, em 1987. Na década de 70,
Clayton participou de quadros no programa Os Trapalhões. Neste período atuou
bastante no cinema nacional em longas como Pecado Horizontal, Na Violência do
Sexo e O Bem Dotado - O Homem de Itu.
O humorista, que nasceu em 6 de fevereiro de 1938, deixa a
mulher, Isis, três filhos - Clayton, Andréa e Érica - e quatro netos.