A pesquisa foi aplicada em 2011, em estudantes de classe média, entre 14 e 18 anos
Da Redação
A tese de mestrado da fonoaudióloga Valéria Gomes da Silva, mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas da UnB, a ser defendida até fevereiro de 2012, sugere risco de perda da audição em uma parcela da população jovem do Distrito Federal.
O estudo comprovou que, em decorrência da exposição à música amplificada diariamente, 80% dos 134 estudantes de uma escola privada do DF apresentaram alterações em exames de emissões autoacústicas, que avaliam o funcionamento das células ciliadas externas, uma das responsáveis pela audição.
A pesquisa foi aplicada em 2011, em estudantes de classe média, entre 14 e 18 anos, de ambos os sexos. O resultado constatou uma maior alteração nos exames de emissão autoacústicas em alunos do sexo masculino.
Segundo Valéria, as células ciliadas externas têm um papel importante no processo de audição porque auxiliam na amplificação do som e, ao serem estimuladas, transmitem um impulso elétrico para o cérebro. Este impulso é a informação de que a pessoa está ouvindo. Qualquer alteração neste processo de transmissão pode prejudicar a audição.