Da Redação
O Brasil teve queda no número de mortes violentas (principalmente homicídios e acidentes de trânsito) em relação ao total de mortes registradas no país. As insformações são da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Entre homens, os mais afetados por essas causas externas, a proporção caiu de 16,3% para 14,5% de 2002 a 2010. Entre as mulheres, a redução foi de 4,5% para 3,7%. A única exceção a esta tendência foi verificada no Nordeste, entre homens, grupo em que a proporção de óbitos violentos cresceu de 13,5% em 2001 para 16,4% em 2010.
A queda da mortalidade infantil --indicada por outras pesquisas do IBGE-- causa também mudança no padrão de óbitos na faixa etária de até um ano de idade. Cada vez mais, essas mortes se concentram nos seis primeiros dias de vida do bebê (52% das mortes registradas), quando são mais difíceis de evitar.
Países muito pobres têm a mortalidade infantil concentrada após o primeiro mês de vida, fato que está mais correlacionado à pobreza e a más condições de saneamento básico. A pesquisa mostra ainda que houve diminuição da proporção de bebês que não eram registrados no ano de seu nascimento. Em 2000, esta proporção chegava a 21,9%. Dez anos depois, caiu para 6,6%.
Como o Censo já havia confirmado, houve redução de 21,7% para 18,4% na proporção de mães jovens, com idade entre 15 e 19 anos. O inverso aconteceu entre mulheres de 30 a 34 anos, cujos nascimentos representavam 14,4% em 2000 e, dez anos depois, passaram a 17,6%.