Mesmo com a tecnologia, a eleição do próximo dia 3 de outubro promete ser demorada
Da Redação
Mesmo com a tecnologia da urna eletrônica, a eleição do próximo dia 3 de outubro promete ser demorada e formar longas filas. Acontece que o eleitor terá que votar em seis candidatos: presidente da República (dois algarismos), governador (dois algarismos), dois senadores (três algarimos cada), deputado federal (quatro) e deputado estadual (cinco). Ou seja, o eleitor terá que teclar 25 vezes na urna eletrônica, se não errar. Se o eleitor errar a digitação do número, ele deve cancelar a operação até corrigi-la, o que provoca demora no registro do voto.
Para facilitar, o Tribunal Superior Eleitoral vai distribuir mais de 54 milhões de panfletos para que eleitores de todo o Brasil anotem o número de seu candidato escolhido na hora de ir às urnas, uma espécie de "colinha". Com a inscrição “Voto é secreto, mas não tem mistério”, os folhetos, produzidos em número recorde, serão encaminhados aos tribunais regionais eleitorais de todo o país. Cartazes similares serão fixados em ônibus por todo o Brasil.
Para que a distribuição do guia alcançasse seu propósito, o TSE acompanhou o aumento colégio eleitoral durante todo o ano de 2009, de maneira a fazer uma projeção do número de eleitores para as eleições de outubro deste ano. A expectativa é que os folhetos cheguem a, pelo menos, metade dos eleitores de cada estado.
Além de buscar orientar o voto diante das urnas, o TSE pretende dar mais celeridade ao processo de votações, evitando as filas formadas por pessoas que, na hora de votar, se atrapalham ou demoram para lembrar o número de seus candidatos.