O treinador tem mais poderes do que seu antecessor no cargo. Durante a era Tite, havia maior debate entre o técnico e os diretores de futebol, Roberto de Andrade e Duílio Monteiro Alves.
Mas com a saída dos dois diretores, Ronaldo Ximenes passou a ocupar o cargo com a missão de viabilizar os pedidos do técnico, amigo e homem de confiança de Gobbi.
A principal demonstração do poder de Mano foi o esforço do clube para trazer Jadson, com quem o treinador sonhava. As boas atuações do meia, autor de dois gols nos 4 a 0 sobre o Linense consolidam a nova estrutura do futebol corintiano.
Outra prova de que os desejos de Mano são ordens é a renovação do contrato de Danilo até então descartada pela diretoria. A decisão de pagar parte dos salários de Douglas, agora no Vasco, e de Pato, trocado pelo ex-são-paulino Jadson, também medem o grau de confiança de Gobbi em seu treinador. A dispensa de atletas começou a ser traçada numa reunião entre Mano e sua comissão técnica na madrugada após a goleada sofrida diante do Santos no Paulistão.