Instrumentos serão permitidos com identificação prévia e com responsabilidade de quem portá-los
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
O silêncio nas arquibancadas do Estádio Municipal Plínio Marin estão com os dias contados. O diretor de futebol do Clube Alético Votuporanguense, José Ricardo "Mineiro" confirmou ontem à reportagem do A Cidade que o comando da Polícia Militar liberou a entrada dos instrumentos musicais, os tradicionais "batuques", no interior do municipal. Porém, os músicos serão todos identificados e serão responsabilizados por qualquer incidente que venha a ocorrer.
A medida não significa que a Tura (Torcida Uniformizada Raça Alvinegra) voltará com os intrumentos ao estádio, já que, segundo a Federação Paulista de Futebol, a organizada está proibida de acompanhar os jogos do CAV por cinco meses. Segundo apurado pela reportagem, a volta dos instrumentos foi definida em reunião entre Mineiro, o prefeito Junior Marão e o comandante da 3ª Companhia da Polícia Militar de Votuporanga, Capitão Édson Fávero.
Segundo Mineiro, a falta dos batuques no estádio ffoi muito sentida por todos, especialmente pelo jogadores da Alvinegra. "É uma motivação a mais para o jogador. Quando o som começa a tocar, da ritmo à torcida e ao time", afirmou o diretor do CAV. Mineiro explicou que com a decisão, por exemplo, corporações musicais, como a "Zequinha de Abreu" , ou outras pessoas da cidade que quiserem entoar músicas deverão se identificar previamente com CPF e RG, além de se responsabilizar por qualquer eventualidade.
Deste a volta do futebol profissional na cidade, os "batuques" eram de responsabilidade da Tura, mas incidentes com a Polícia Militar chegaram à Federação, que por meio do presidente Marco Polo Del Nero, acabou proibindo a entrada da organizada nos jogo do CAV. Portanto, ainda segundo Mineiro, a Polícia Militar de Votuporanga vai continuar cumprindo a decisão da FPF que restringe as ações da torcida organizada nos jogos de futebol.