Jogadores do alvinegro enfatizaram que time está centrado e não irá cair em catimba
Da Redação
Guerra, batalha, catimba, nervosismo. Tais expressões são comumente associadas ao "espírito de Libertadores", apontado por muitos como necessário para conquistar o mais importante torneio sul-americano de clubes. Porém, estes termos não fazem parte do vocabulário do Santos, que começa a decidir o título da competição, hoje, às 21h45, contra o Peñarol no Estádio Centenário em Montevidéo.
No embarque da delegação alvinegra rumo ao paísa vizinho, os santistas preferiram minimizar uma possível catimba dos uruguaios. Perguntado sobre um possível clima hostil para o jogo desta quarta-feira, no estádio Centenário, o volante Adriano disse que não acredita que o Peixe enfrentará problemas.
"Acho que não. Temos que só pensar em jogar bola. Já temos informações do Peñarol, estamos prontos" afirmou. O discurso "paz e amor" santista vem sendo utilizado desde que Muricy Ramalho assumiu o comando da equipe. O treinador chegou ao clube após a vitória do Santos sobre o Colo Colo (CHI) por 3 a 2, na Vila Belmiro. Na oportunidade, o Alvinegro teve três jogadores expulsos, o que preocupou o técnico, que passou a cobrar maior controle emocional do grupo.
Muricy divulgou na noite da última segunda-feira a lista dos relacionados para o jogo de ida. Como já era previsto, o meia Paulo Henrique Ganso foi a grande ausência da lista do Peixe para o confronto.
O camisa 10 santista, que se recuperou de uma contusão muscular na coxa direita, não está em condições de atuar diante do Peñarol. Além de Ganso, os laterais Jonathan e Léo também foram vetados pelo departamento médico do clube. Outro jogador que não viajou para a capital uruguaia é o zagueiro e capitão do time, Edu Dracena.
Expulso no jogo de volta das semifinais da Libertadores, contra o Cerro Porteño, no Paraguai, o defensor cumpre suspensão automática neste duelo, sendo substituído por Bruno Rodrigo na formação titular.