O empreendimento deve ser construído no bairro Cidade Nova (Foto: A Cidade)
Daniel Marques
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Mais um passo para a construção de um prédio residencial com nove andares e 100 apartamentos foi dado em Votuporanga. A Prefeitura realizou uma Audiência Pública para a apresentação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e a obra foi aprovada. O empreendimento deve ser construído no bairro Cidade Nova, nas proximidades da empresa Ciafer, na rua Javari, na zona Sul.
A reuniu ocorreu no Centro de Informações Culturais e Turísticas “Marão Abdo Alfagali” (CIT) e teve como objetivo apresentar e aprovar as medidas mitigadoras relacionadas ao empreendimento classificado como Residência Multifamiliar de nove pavimentos, com 100 unidades habitacionais, que será implantado no imóvel situado na rua Javari.
Medidas mitigadoras são ações, estratégias ou intervenções adotadas com o objetivo de minimizar, reduzir ou compensar os impactos negativos que uma determinada atividade, obra ou empreendimento pode causar ao meio ambiente, à infraestrutura urbana, à mobilidade, ao bem-estar social ou à qualidade de vida da população.
No contexto de empreendimentos imobiliários, como a construção de um prédio, as medidas mitigadoras podem incluir, por exemplo, melhorias no sistema viário, implantação de áreas verdes, controle de ruídos, adequações no sistema de drenagem, ampliação de equipamentos públicos (como escolas e postos de saúde), e ações para garantir a segurança e a circulação adequada de veículos e pedestres.
Essas medidas são geralmente apresentadas e discutidas em audiências públicas, como parte do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), para que a sociedade, autoridades e técnicos avaliem se os impactos potenciais do projeto foram devidamente considerados e se as soluções propostas são suficientes para proteger os interesses da comunidade local.
“Tiveram medidas mitigatórias que foram aceitas pela mesa técnica e foi gerado o termo de compromisso com a empresa, que agora tem dois para começar. Depois disso, o alvará expira e tem que passar por licenciamento novamente”, explicou a secretária municipal de Planejamento Urbano, Tássia Gélio Coleta, em conversa com a reportagem do jornal
A Cidade.