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Cidade
Vereadora cobra mais transparência nos trabalhos da Câmara Municipal
A vereadora Natielle Gama (Podemos) utilizou seu tempo na tribuna para cobrar uma maior transparência nos trabalhos da Câmara Municipal de Votuporanga
A vereadora Natielle Gama utilizou a tribuna para cobrar mais transparência na tramitação e votação de projetos na Câmara (Foto: Assessoria)
Da redação A vereadora Natielle Gama (Podemos) utilizou seu tempo na tribuna para cobrar uma maior transparência nos trabalhos da Câmara Municipal de Votuporanga. O desabafo da parlamentar se deu após o projeto de reajuste dos servidores públicos municipais não entrar na ordem do dia e ser votado por dispensa de formalidades, o que, segundo ela, não permitiu um debate mais aprofundado sobre o assunto.
Natielle é relatora da Comissão de Justiça e Redação da Câmara, e desde que assumiu essa função, tem dito que não daria pareceres em projetos que entrassem no afogadilho, sem o devido tempo para apreciação e debate nas comissões permanentes. Assim ocorreu em relação ao projeto do dissídio dos servidores, que foi protocolado de última hora.
“Estamos em um movimento aqui na Casa e pelo menos eu gostaria que isso fosse diferente, que mudasse de uma vez por todas, para que não chegue aqui documentos de última hora e a gente tenha que colocar isso no plenário sempre forçando com a coleta de assinaturas de última hora. Na Comissão de Justiça e Redação eu não dei parecer, então o projeto que vai entrar hoje em votação não tem a minha assinatura porque acredito que nós não podemos nos habituar a receber as coisas de última hora, ler de última hora, assinar de última hora e colocar em votação sem a devida discussão”, disse.
A edil afirmou ainda que situações como essa não dão transparência aos trabalhos da Câmara Municipal e impede a participação das pessoas interessadas na discussão.
“Gostaria que tivesse uma discussão mais aprofundada sobre o tema e que constasse o expediente da nossa sessão, na ordem do dia, que seria votado. Essa é a transparência necessária de pelo menos o servidor ter o direito de saber, de ver no Jornal A Cidade e no Diário Oficial e saber que o dissídio será votado. Isso é dar a devida transparência para o servidor do que a gente está fazendo aqui”, completou.
Ainda falando sobre diálogo e transparência, Natielle afirmou que não foi chamada para dialogar com a Prefeitura sobre o dissídio e que a sensação que tem é de que houve uma ruptura após ter votado contra o projeto que criou uma nova secretaria e cargos na Prefeitura.
“Tínhamos que ter o direito de discutir, de dialogar, ouvir e essa oportunidade nos foi cerceada. Estamos tentando fazer o nosso trabalho, procurando dialogar sobre todas as questões e, de repente, não nos chamam e as coisas entram de última hora. A impressão que nos dá é de que no momento em que votamos contra um projeto, se rompeu, essa ruptura aconteceu e o diálogo não está mais acontecendo. Vim pedir aqui na tribuna para que o diálogo continue acontecendo, pois, se aquele projeto votamos contra, temos tantos outros ainda para discutir, pela frente”, concluiu.
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