O diretor do Procon do município, Leandro Vinícius da Conceição, disse que é possível economizar nas compras de material escolar
O diretor do Procon da cidade, Leandro da Conceição, deu dicas para economizar com material escolar, apesar do aumento dos preços (Foto: Prefeitura de Votuporanga)
Pedro Spadoni
pedro@acidadevotuporanga.com.br
O material escolar, neste ano, ficou aproximadamente 16% mais caro. É o que contou Leandro Vinícius da Conceição, diretor do Procon de Votuporanga, em entrevista ao jornal
A Cidade, com base num estudo feito pelo Procon-SP.
Existem quatro fatores que podem explicar o alta dos preços, segundo Fábio Gallo, professor de finanças da FGV-EAESP, em entrevista ao g1. São eles: alta do dólar (é comum que cadernos e mochilas, por exemplo, sejam importados); encarecimento dos combustíveis (o que impacta os custos de transporte das mercadorias); inflação acima da meta estabelecida pelo governo; e desabastecimento pontual das cadeias produtivas.
Apesar desses fatores, o diretor do Procon do município disse que é possível economizar nas compras de material escolar. Confira abaixo:
Dicas
A dica principal, segundo o diretor, é pesquisar os preços em duas (ou mais) lojas. “O Procon-SP fez uma pesquisa e encontrou 381% de variação de preço numa caixa de lápis de cor de um estabelecimento para outro”, exemplificou.
Outra dica é evitar comprar material personalizado (por exemplo, aqueles com temas de super-heróis). “Isso implica num preço bem maior do que o material comum”, explicou Leandro da Conceição.
Fazer compras coletivas também pode ajudar a conseguir descontos atrativos, segundo o diretor do Procon. “[Compra coletiva é] juntar vários pais e fazer uma compra. Normalmente, empresas e o comércio, quando a compra é em maior quantidade, dão um desconto maior”, explicou.
O diretor disse, também, que reaproveitar materiais didáticos de anos anteriores, com alunos que estão mudando de ano, pode ser benéfico para as diminuir o valor das compras. E ressaltou a importância de comprar materiais com qualidade certificada. “Como é material para criança, preferir sempre aqueles com certificado dos órgãos de qualidade, como o Inmetro, para evitar dor de cabeça, por exemplo, com [materiais que têm] peças pequenas que a criança pode engolir”, disse.
Por fim, o diretor comentou sobre as listas de material escolar. “Acho interessante ressaltar esse alerta quanto a proibição de, na lista de material escolar que as escolas dão, constar materiais de uso genérico, tipo papel higiênico, pasta de dente etc. Itens de uso coletivo não podem constar em lista de material escolar”, finalizou.