O docente José Batista dos Santos, da área de moda do Senac Votuporanga, aos 59 anos, teve que aprender a dar aula virtualmente
José Batista dos Santos, da área de moda do Senac Votuporanga, conta que pandemia trouxe aprendizados que nunca havia imaginado (Foto: Divulgação)
Da redação
Com a pandemia causada pela Covid-19, a tecnologia, que já ganhava espaço na educação, se tornou a principal ferramenta de trabalho dos educadores. Não havia outra opção. E o docente José Batista dos Santos, da área de moda do Senac Votuporanga, aos 59 anos, teve que aprender a dar aula virtualmente.
“Passar por esse ‘novo normal’ foi um aprendizado muito grande, diria que uma superação. No início, fiquei um pouco apreensivo, porque sempre trabalhei de forma presencial, mas, como na vida, as pessoas passam por adaptações e eu tive que me adaptar. Quando existe vontade, força e fé acabamos superando os próprios medos e, juntando tudo isso, sai um trabalho com amor e dedicação. Digamos que tenha concluído com sucesso, porque cada etapa de nossa vida é um ensinamento. Antes do remoto era uma coisa, depois do remoto tudo mudou, foi como se eu tivesse entrado em uma escola e aprendido tudo do zero”, contou o docente.
Entendendo sobre as mudanças na forma de trabalho no âmbito educacional, o Senac investiu na formação de seus colaboradores para que eles pudessem não apenas se adaptar, mas aprender sobre o ensino remoto, construindo, assim, novas formas de conhecimento, conforme informou a instituição.
“Embora eu já conhecesse a plataforma, não imaginava como seria usar a ferramenta sem auxílio. Mas descobri que conseguiria fazer tudo sozinho e isso, para mim, foi uma grande conquista na minha profissão. Por isso eu digo que a formação continuada é de grande valor, precisamos estar sempre aprendendo”, disse o professor.
A superação e dedicação diante dos desafios para as aulas remotas e as mudanças tecnológicas inspiraram o docente a incentivar cada vez mais seus alunos na busca pela formação profissional e a não desistirem dos seus objetivos.
“Nunca é tarde para se reinventar, para viver o momento de forma que a necessidade nos obriga. Este aprendizado, na minha idade, embora que, para aprender e para ensinar não se tem idade, para mim foi um processo de valor inestimável. Então, se a situação naquele momento teria que ser assim, eu aqui e os alunos lá, reinventamos, simples assim. O que não podemos é parar”, concluiu o docente.