Depois de três anos de espera e de um ano de obras, a ponte que ruiu sobre o córrego Boa Vista enfim foi concluída
Uma das pontes já foi concluída e teve seu tráfego liberado; obras são concentradas agora na outra ponte (Foto: A Cidade)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Depois de três anos de espera e de um ano de obras, a ponte que ruiu sobre o córrego Boa Vista, no km 125 da rodovia Péricles Belini (SP-461), enfim foi concluída e teve seu tráfego liberado em Votuporanga. Os transtornos, porém, ainda devem perdurar mais um pouco, já que agora se inicia os trabalhos na segunda ponte, o que, de acordo com a previsão, deve demorar cerca de quatro meses.
As obras foram iniciadas em junho do ano passado, com previsão de serem concluídas em cerca de seis meses, porém, houve a necessidade de uma readequação no projeto na parte de drenagem, elevando o prazo da obra para 17 meses.
A informação, aliás, já havia sido antecipada ao A Cidade pelo deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Carlão Pignatari (PSDB). Segundo o parlamentar, o importante é que o problema será resolvido de uma vez por todas.
“Aquilo lá é um erro de projeto. A empresa está com a ponte pronta já, do lado de cá, mas estava com um problema de drenagem, então foi feito todo um trabalho de drenagem para que não aconteça o que aconteceu aquela vez. Ali é muita água. Pela erosão, que desceu tudo ali por baixo, então está fazendo todo um projeto de captação de água para que não aconteça mais o que aconteceu. Então eu espero que a gente consiga, em mais uns três ou quatro meses, terminar a obra de drenagem para poder terminar aquela ponte e fazer a ponte nova”, explicou Carlão.
O jornal
A Cidade esteve na segunda-feira (26) no canteiro de obras. Os trabalhos agora estão concentrados na demolição da outra ponte para posterior substituição.
Interdição
A interdição do trecho, que revolta os votuporanguenses, completou três anos em janeiro deste ano. Os problemas começaram em janeiro de 2018, quando um degrau apareceu no asfalto. Um mês depois, um lado da ponte cedeu por conta de uma chuva forte que atingiu a região.
Desde então, o trecho foi interditado e passou por obras paliativas. Agora, o problema deve ser definitivamente resolvido em cerca de quatro meses.