De acordo com a secretaria da Saúde, cerca de 1,5% das 3.209 pessoas vacinadas até o momento apresentaram “reações leves”
Cerca de 1,5% das pessoas imunizadas contra a Covid-19 até o momento apresentaram reações leves (Foto: Prefeitura de Votuporanga)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Mais de 40 das 3.209 pessoas que foram vacinadas contra a Covid-19 até o momento em Votuporanga apresentaram algum tipo de reação adversa aos imunizantes. Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo A Cidade junto à secretaria municipal de Saúde.
De acordo com a Pasta, 1,5% das pessoas imunizadas apresentaram reações leves após receberem a primeira dose contra a Covid-19.Essas pessoas são monitoradas conforme determina o protocolo do Governo Estadual.
“A Secretaria da Saúde teve conhecimento de pessoas que relataram algumas reações após serem imunizadas contra a Covid-19, no entanto, todos os sintomas relatados são leves e estavam previstos no Documento Técnico – 3ª Atualização, de 31 de janeiro de 2021, do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), da Coordenadoria de Controle de Doenças do Governo do Estado de São Paulo”, disse a Prefeitura, em nota.
A secretaria disse ainda que, conforme detalhamento explícito no Documento, os eventos adversos não graves como dor no local da aplicação, febre, dor de cabeça e dor no corpo, não contraindicam a administração da segunda dose da vacina.
“Quando um evento adverso sistêmico não grave tal como febre, cefaleia ou mialgia, acontecer nas primeiras 48 horas após a vacinação, é recomendada a sua notificação, tratamento com sintomáticos e observação da evolução destes sintomas por três dias. Se estes sintomas persistirem por mais de três dias, outras causas devem ser investigadas incluindo a suspeita de Covid-19 (pessoa que foi vacinada durante o período de incubação da doença)”, complementa a nota.
A Prefeitura de Votuporanga não especificou, porém, se as reações estão relacionadas à CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, ou a Astrazeneca/Oxford, produzida com o apoio da Fiocruz, ou até as duas vacinas.