Pedrinho fará no início de março a cirurgia para controlar as crises causadas pela doença que o atormenta desde o nascimento
Pedrinho já está na França e passará por consultas nessa semana para realizar a cirurgia no começo de março (Foto: Reprodução/Instagram)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
Depois de conseguir arrecadar R$ 250 mil em doações e a espera de quatro meses para poder embarcar, Pedro Francisco Rodrigues, de 7 anos, o Pedrinho de Cosmorama,como é conhecido, chegou à França e está muito próximo de realizar a tão esperada cirurgia que resolverá as crises causadas pela doença rara Hermatoma Hipotalâmico, conhecida como Epilepsia Gelástica.
A viagem estava marcada, inicialmente, para o dia 7 de novembro do ano passado, porém foi adiada por conta do consulado que não liberou a viagem em razão da segunda onda da Covid-19 na França.
Agora, já em solo francês, o garoto passará pela primeira consulta amanhã, e outras no decorrer da semana para que no próximo dia 4ou dia 5 ele passe pela cirurgia.
“Não foi nada fácil esse período, foram muitos dias de luta, mas com as mãos de Deus agindo em cada detalhe foi possível chegar até aqui. Agradecemos de todo coração a todos que colaboraram com a campanha, obrigado pelas orações, pelas energias positivas, por tudo”, comunicou a família, por meio das redes sociais.
Por meio do perfil no Instagram @ajudapedro a família posta atualizações e fotos do Pedro. “Iremos informando cada novidade que acontecer! Vocês são anjos enviados por Deus. Pedimos para que continuem em oração pelo Pedro”, diz outro post.
Sobre
Pedrinho faz acompanhamento médico desde os dois anos, pois sofre com uma doença rara chamada Hermatoma Hipotalâmico, conhecida como Epilepsia Gelástica. Por causa da doença, o pequeno tem crises de risos sem controle a qualquer momento, chegando até perder o sentido quando se recupera.
A cirurgia ficava em torno de R$ 200 mil, mas com o valor do euro, a meta de arrecadação foi aumentada para R$ 250 mil e ela acontecerá na França, por conta da tecnologia de ponta e dos recursos serem mais avançados.