Iniciativa visa garantir que a Pasta seja comandada por alguém que conheça a realidade das pessoas assistidas por essas entidades
Representantes das entidades de Votuporanga querem uma pessoa ligada à área para a Secretaria de Assistência Social (Foto: Arquivo pessoal )
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Representantes de praticamente todas as entidades assistenciais de Votuporanga e da campanha Votu Solidária, se reuniram na segunda-feira (7) com o prefeito eleito, Jorge Seba (PSDB) para solicitar que a escolha do futuro secretário de Assistência Social do município seja pelo critério técnico e não político. A iniciativa visa garantir que a Pasta seja comandada por alguém que conheça a realidade das pessoas assistidas por essas entidades.
De acordo com um dos idealizadores do encontro, Waldemir Cuin, o assunto já tinha sido tratado durante a campanha eleitoral e agora será ratificada com o prefeito eleito no momento em que ele começa a anunciar o seu secretariado.
“Durante a campanha o Jorge Seba pediu para que todos os representantes de entidade apresentassem o que cada uma precisava para continuar os trabalhos e dentro dessa lista o que mais cobramos é que a secretaria seja comandada por alguém técnico, ligado à área. O que queremos é que seja alguém que esteja alinhado com as propostas das entidades assistenciais”, explicou Cuim.
O encontro foi realizado na clínica do médico geriatra, Luciano Melo, que foi um dos responsáveis pela campanha Votu Solidária. A campanha que ele encabeçou, aliás, é um dos símbolos da necessidade de uma pessoa técnica frente a Pasta. Em meio à pandemia as atividades foram paralisadas por falta de um diálogo entre o Executivo e os organizadores da ação que já tinha distribuído mais de 60 toneladas de alimentos.
Durante a coletiva de apresentação dos três primeiros nomes de seu secretariado, Jorge Seba voltou a frisar que a escolha de sua equipe de governo leva consideração os critérios técnicos e políticos.
“Sei que muitas vezes pode parecer difícil compor esse dueto técnico/político, mas não é. Falando dos três de hoje e dos demais que serão anunciados futuramente, todos fazem uma gestão técnica em seus setores e ao mesmo tempo política também. Agradeço a eles por terem aceitado o convite, pois quem exerce uma função pública o faz como que um sacerdócio. Essas pessoas escolhidas não olham a questão salarial, pois em seus trabalhos as vezes ganhariam até mais, mas sim pensando no interesse público e no município”, disse o futuro prefeito.