A unidade central da cidade aderiu à paralisação nacional, porém a agência do Pozzobon funcionará normalmente
De acordo com o Secretário-Geral do Sindicato, Sergio Luiz Pimenta, hoje ainda haverá uma assembléia para acertar (A Cidade)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
Funcionários da agência central dos Correios em Votuporanga aderiram à paralisação nacional ontem, segundo informações obtidas pela redação do
A Cidade junto ao Sindicato dos Correios de Rio Preto e região. O atendimento teria sido até interrompido ontem por conta da falta de servidores.
De acordo com o Secretário-Geral do Sindicato, Sergio Luiz Pimenta, hoje ainda haverá uma assembléia para acertar detalhes e aliar os carteiros ao movimento. Até então apenas os funcionários internos aderiram à paralisação. Os servidores da agência do Pozzobon também não aderiram à greve até então.
As reivindicações são referentes à campanha salarial dos servidores, que no dia 1 de agosto foram surpreendidos com a suspensão do atual Acordo Coletivo que deveria estar em validade até 2021.
Este acordo, segundo a classe, foi celebrado no ano passado no Tribunal Superior do Trabalho (TST) e seria negociado novamente em 31 de julho de 2021. Com a decisão, os Correios recorreram ao Supremo Tribunal Federal e conseguiram uma liminar do presidente da Corte, Dias Toffoli, que reduziu pela metade o prazo do acordo coletivo.
O julgamento do mérito da questão foi iniciado no último dia 14. De acordo com o sindicalista, Sergio Luiz Pimenta, os funcionários dos Correios estarão em greve até a decisão final, se for favorável as pretensões da classe eles voltarão no dia seguinte, caso contrário a greve seguirá por tempo indeterminado. “Porque se a gente tiver que negociar um Acordo 20/21, voltaremos para a esfera do TST e a proposta da empresa da retirada de 70 cláusulas do Acordo Coletivo”, disse Pimenta.
O Acordo
Segundo a Fentect (Federação Nacional da categoria), a empresa excluiu 70 cláusulas do acordo coletivo. Dentre elas, licença-maternidade de 180 dias, pagamento de adicional noturno, horas extras, indenização por morte. Também foi retirado o auxílio para filhos com necessidades especiais e o auxílio-creche.