O jornal A Cidade conversou com votuporanguenses que relataram as dificuldades de estar sem trabalhar
Beatriz Longhini, 19 anos (Foto: Arquivo Pessoal/A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
No Brasil e em diversos países do mundo hoje, 1º de maio, é comemorado o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador, porém com escassez de empregos por conta da pandemia do coronavírus, são poucos os motivos para comemoração. O jornal A Cidade conversou com votuporanguenses que relataram as dificuldades de estar sem trabalhar e mais ainda: sem grandes expectativas para o futuro a curto prazo.
Moradora do bairro Chácara das Paineiras, Beatriz Longhini, 19 anos, foi demitida durante a pandemia. A jovem vê o Dia do Trabalho deste ano como uma data “complicada”, porque ela tinha muitos planos a ser feitos com o dinheiro fruto do trabalho em que estava. “Não é fácil, eu tinha planos, eu tinha contas, e agora eu tenho que me virar para arranjar dinheiro e pagar essas contas”, disse.
Na opinião dela, quando o comércio reabrir e a situação voltar a normal, também será bastante complicado, porque as lojas, por exemplo, devem demorar um bom tempo para se recuperarem economicamente. “Então, para arranjar serviço vai ser muito difícil, novamente, porque desde sempre está sendo difícil”, acrescentou. Beatriz lamentou que demorou muito tempo para conseguir o último emprego, e quando conseguiu, aconteceu a pandemia. “Até voltar tudo ao normal e a gente arranjar um serviço vai demorar”, concluiu.