Franclin Duarte 
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O prazo para vereadores que quiserem trocar de partido para se candidatarem à reeleição ou disputarem o pleito majoritário, terminou ontem. Conhecida como “janela partidária”, esse é o único instrumento em que o detentor de cargo eletivo proporcional, como o de vereador, pode mudar de partido livremente, sem correr o risco de perder o mandato.

Em Votuporanga, o PSDB, do governador João Doria, é o partido que saiu mais fortalecido no período de mudança. A sigla ganhou quatro dos atuais vereadores de Votuporanga e não perdeu nenhum, mantendo então uma bancada de cinco parlamentares.

 Sendo assim, além de Silvio Carvalho, que já era tucano e vai permanecer no ninho, ingressaram às fileiras os vereadores Serginho da Farmácia (que deixa o Solidariedade), Osmair Ferrari (ex-PP), Marcelo Coienca (que abandonou o MDB) e Emerson Pereira (ex-Solidariedade).

Para o pleito os outros dois partidos que vão com a maior bancada são DEM e o MDB, com três vereadores cada. PSD, Podemos e PTB vão para a disputa com apenas um dos atuais vereadores cada. 

O Democratas, do vice-governador Rodrigo Garcia, ganhou o atual presidente da Câmara Municipal, Mehde Meidão (que sai do PSD de João Dado), além da Missionária Edinalva (que deu adeus ao PRB) e Rodrigo Beleza (que não faz mais parte do Solidariedade).

Já o MDB, do deputado estadual Itamar Borges, recebe em sua trincheira três debandadas do PV: Daniel David, Dr. Ali, além de Vilmar da Farmácia.

Os outros três que estão isolados em um partido cada. Chandelly deixa o PTC para ingressar no Podemos, Wartão segue no PSB e Hery Kattwinkel trocou o PTC pelo PTB.  

Procurado, Gaspar foi o único que não soube responder se permaneceria no Solidariedade ou migraria para outro partido. 

Enfraquecido

Com o fim do período de trocas, os partidos que saíram mais enfraquecidos foram o Solidariedade, partido pelo qual o prefeito João Dado foi eleito, e o PV. Cada um perdeu três vereadores.