O faturamento será inferior a 2019 por conta da pandemia do coronavírus, a Covid-19.
A Associação Comercial de Votuporanga espera que a situação normalize o quanto antes para tudo melhorar. (Foto: A Cidade)
Daniel Castro
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Ainda não é possível fazer uma estimativa do impacto nas vendas dos artigos de Páscoa em relação ao mesmo período do ano passado, apontou a Associação Comercial de Votuporanga. No entanto, conforme a ACV, é certo que o faturamento será inferior a 2019 por conta da pandemia do coronavírus, a Covid-19.
“Mesmo com a utilização de novas estratégias, o faturamento será, inevitavelmente, inferior em relação ao mesmo período de anos anteriores. Torcemos para que a situação normalize o quanto antes, para todos os setores da economia”, disse o presidente da Associação, Valdeci Merlotti.
Questionado sobre o que os comerciantes e lojistas podem fazer para tentar contornar essa situação, a ACV contou que muitos lojistas já estão utilizando estratégias, como promoções, vendas online, delivery entre outras. E nesta semana a Associação também colocou uma nova ferramenta à disposição dos associados, que é a divulgação gratuita em seus perfis no Instagram (@acvvotuporanga), facebook (facebook.com/acvnet) e site (acvnet.com.br), dos estabelecimentos que estão com atendimento virtual, além de entrega na casa dos consumidores.
Queda
Recentemente a reportagem do A Cidade conferiu os valores dos ovos de chocolate nos supermercados da cidade. Um dos que sofreu grande queda em comparação a 2019, foi o ovo Kit Kat de 332g, que hoje está sendo comercializado por R$ 29,90. No ano passado ele chegou a ser vendido por R$ 50. Outro que surpreendeu no seu valor foi o Diamante Negro de 300g que também custa R$ 29,90. Ele custava R$ 10 mais caro no ano passado.
O medo do desemprego tem feito as famílias direcionarem seus gastos para produtos básicos de alimentação e higiene pessoal. Assim, as vendas de chocolates e ovos de Páscoa devem cair 8,5% no estado de São Paulo, em relação ao feriado do ano passado. A previsão é da Apas (Associação Paulista de Supermercados). Antes da crise, se esperava alta de 2,2% nas vendas.