Ana Carolina Ozanique Guarizo e Luiz Gustavo Constancio Borges conversaram com o jornal A Cidade para o especial
Ana Carolina Ozanique Guarizo e Luiz Gustavo Constancio Borges vivem em Edmond, Oklahoma (Foto: Arquivo Pessoal)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Seguindo com a série de reportagens “Votuporanguenses pelo Mundo”, que trata da rotina das pessoas em tempos de pandemia, o jornal A Cidade conversou com os noivos Luiz Gustavo e Ana Carolina, que vivem nos Estados Unidos e enxergam progresso no combate ao coronavírus.
A analista de dados sênior e engenheira de business Ana Carolina Ozanique Guarizo tem 31 anos. Luiz Gustavo Constancio Borges, 32 anos, é diretor de operações internacionais, e ambos vivem em Edmond, Oklahoma, há sete anos. Ela é filha de Helena Maria Ozanique Guarizo e Oscar Guarizo (ex-superintendente da Saev Ambiental). Luiz é filho de Rosângela Amélia Constancio Borges e Luiz Antônio Borges.
No Brasil, ela se formou Administração com Ênfase em Comércio Exterior, na Mackenzie, e saiu do país em 2013. Já Luiz Gustavo deixou o Brasil em 2007 e fez faculdade nos Estados Unidos. Em Votuporanga, ambos estudaram no Colégio Objetivo (atual Colégio Unifev). Entre namoro e noivado, são 18 anos juntos.
A engenheira contou que a quarentena nos EUA começou antes do Brasil, em fevereiro, e desde então apenas os serviços essenciais estão funcionando. “Porém, a partir do dia 1º de maio, as coisas começarão, progressivamente, a ser reabertas, começando com cabelereiros, manicures, com horários marcados, e o comércio deve abrir aos poucos em fases”, explicou Luiz.
Em comparação com outras localidades dos Estados Unidos, o Estado de Oklahoma tem poucos casos, com cerca de 3 mil e cerca de 200 mortes.
Pelas redes sociais, sites de notícias e familiares, o casal sabe das notícias do Brasil. “O conselho que nós damos é para as pessoas levarem isso à sério, respeitar o distanciamento social durante esse período, seguir as orientações, usar máscara, álcool em gel, evitar lugares populosos”, disse Luiz Gustavo.
Os votuporanguenses entendem que nos EUA é possível ver um progresso em relação ao combate ao coronavírus, mesmo não sendo possível enxergar o fim da linha. Luiz analisa que a intervenção do governo de lá é boa, no entanto é de conhecimento geral que o presidente Donald Trump demorou para tomar as decisões. Porém, já há algum tempo, os testes são realizados em massa, houve a injeção de recursos na economia e os desempregados estão recebendo mais do que de costume. “Essas medidas são muito importantes e que acreditamos que irão ajudar a economia no futuro”, apontou.