O jornal A Cidade também ouviu empresários e representantes de classe sobre a situação do comércio votuporanguense
(Foto: A Cidade)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
O jornal A Cidade também ouviu empresários e representantes de classe sobre a situação do comércio votuporanguense. Assim como na enquete e nas redes sociais a divisão fica clara.
Favoráveis
João Edson (Ciafer)
“Tem que abrir tudo, desde que atendam às exigências sanitárias com cuidados à higiene, disponibilização de álcool em gel e evitando aglomerações. Na minha empresa, por exemplo, nós já afastamos uma moça que está grávida e todas as pessoas acima de 60 anos já estão em casa. Acredito que a doença está aí e temos que nos cuidar, mas acho um exagero essa histeria”.
Edinaldo Polizeli (Polizeli Parafusos)
“Sou a favor da abertura do comércio, pois financeiramente falando, isso não é bom. De todas as empresas que abaixaram as portas, 20 delas correm o risco de não levantarem mais, pois para cobrir os custos, já vai ser difícil. As filas, realmente devem ser evitadas e a secretaria da saúde deve continuar conscientizando a população sobre isso”.
Luiz Bressan(Vocical)
Sou a favor, pois o comércio é a única forma de reestabelecer a economia.
Contrários
Valmir Dornelas
“Eu esperaria mais essa semana. O estrago na economia já está feito e é no mundo todo. A recessão já está aí e o desemprego também e não será uma semana a mais ou uma a menos que fará a diferença na economia, mas pode fazer toda a diferença em relação à propagação do vírus. Precisamos acatar as orientações de nossas autoridades de saúde e ter um pouco mais de paciência”.
Lia Marques
“Para abrir primeiro é preciso dar suporte aos trabalhadores. Se algum funcionário pegar a doença o patrão vai custear o tratamento? Vai manter o emprego? O que não pode é abrir sem nenhuma segurança ao trabalhador. Sabemos das dificuldades dos empresários, mas e quem vai pagar a vida do trabalhador?”.