Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Votuporanga e Ministério Público investigam eleição
Conselho Tutelar; o CMDCA abriu uma sindicância para investigar possíveis irregularidades (Foto: Prefeitura de Votuporanga)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
O Ministério Público do Estado de São Paulo e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Votuporanga (CMDCA) seguem investigando a eleição para conselheiro tutelar da cidade.
Ao jornal A Cidade, a Prefeitura informou que o CMDCA “exerce com competência a análise e o controle dos atos relacionados à eleição do Conselho Tutelar”. “Portanto, o Poder Executivo não tem conhecimento sobre o Processo Administrativo em curso pelo CMDCA e aguarda publicação de parecer final”, apontou.
Já o Ministério Público explicou que as possíveis “irregularidades ocorridas na eleição dos conselhos tutelares estão sendo investigadas em um inquérito que tramita em sigilo”. “Não temos informações divulgáveis sobre o caso”, acrescentou.
O CMDCA abriu uma sindicância para investigar possíveis irregularidades cometidas por candidatos na eleição do Conselho Tutelar. Para a abertura, foram consideradas as denúncias recebidas das possíveis irregularidades cometidas por candidatos na Eleição Unificada do Conselho Tutelar de Votuporanga 2019.
A Comissão de Sindicância é a mesma comissão do processo administrativo de escolha dos conselheiros tutelares de Votuporanga, formada pela resolução 004 de 23 de maio de 2019 com colaboradores da mesa diretora do CMDCA.
Assim, a comissão do processo administrativo de escolha dos conselheiros tutelares de Votuporanga apura possíveis irregularidades cometidas por candidatos ao cargo de conselheiro tutelar no município. A eleição para conselheiro tutelar em Votuporanga virou uma polêmica. Após o pleito, sete pessoas que foram candidatas ao cargo denunciaram irregularidades na eleição. Uma carta aberta aos órgãos de imprensa e à população de Votuporanga apontou possíveis infrações. Segundo eles, há “inúmeros indícios de irregularidades que acabaram por contaminar o resultado da eleição: efetivo e indiscriminado movimento de transporte de eleitores por parte de alguns candidatos; denunciação pública de compra de votos; vinculação de alguns candidatos ao sistema Municipal de Assistência Social”.