Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, em 2018 foram registrados 3.378 casos positivos da doença
Em todo o ano retrasado, 2.620 pessoas foram acometidas pela conjuntivite na cidade (Foto: Divulgação/Prefeitura de Votuporanga)
Gabriele Reginaldo
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O número de casos de conjuntivite aumentou consideravelmente no ano passado em comparação com o ano retrasado em Votuporanga. Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, em 2018 foram registrados 3.378 casos positivos da doença. Em todo 2017, 2.620 pessoas foram acometidas pela infecção.
A Secretaria Municipal da Saúde informou que a Vigilância Epidemiológica, órgão subordinado à pasta, acompanha diariamente os casos para prevenir o contágio da doença em Votuporanga.
Para combater a doença, a pasta explica que a prevenção da doença depende dos cuidados que devem ser adotados pela população. “Para prevenir-se da doença é necessário afastar as pessoas com conjuntivite viral dos ambientes coletivos, lavar as mãos e rosto com frequência com água e sabão, evitar coçar os olhos, usar lenços, toalhas e travesseiros individuais; não utilizar objetos de pessoas que estejam com conjuntivite, limpar frequentemente as superfícies que foram tocadas por pessoas com a doença com água, sabão e álcool 70%”, explicou.
A recomendação é que as pessoas com conjuntivite permaneçam em suas casas, durante o atestado médico, para conter a transmissão. “No surgimento de sinais e sintomas, como coceira ou vermelhidão nos olhos é importante procurar atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), no Hospital do Pozzobon ‘Fortunata Germano’ ou nas unidades de saúde”, orientou a Secretaria.
Sinais e Sintomas
A Secretaria explicou que os principais sinais e sintomas das conjuntivites são olhos avermelhados (hiperemia da conjuntiva), lacrimejamento, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção purulenta, intolerância à luz, sensação de areia nos olhos, pálpebras grudadas ao despertar, visão borrada devido ao lacrimejamento e secreção, dentre outros.
“No caso das conjuntivites virais, os sinais e sintomas, têm tendência a progredir até por volta do 3º- 4º dia do início e depois entram em regressão. A duração é de aproximadamente 15 dias até a evolução para a cura. Nas bacterianas, a manifestação dos sintomas regride dentro de três a cinco dias”, explicou a pasta.