Na tarde de ontem foi realizada a audiência pública da Secretaria de Direitos Humanos (Foto: Daniel Castro/A Cidade)
Daniel Castro
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Na única audiência da Prefeitura realizada na tarde desta quarta-feira na Câmara Municipal, a Secretaria de Direitos Humanos apresentou o balanço das ações realizadas até o dia 30 de novembro. Os números foram apresentados pelo secretário Gilvan Carlos dos Santos. Ele explicou que 90% dos moradores de rua têm família em Votuporanga.
Na questão sobre pessoas que vivem nas ruas da cidade, Gilvan garantiu que “90% dos moradores de rua são de Votuporanga, porque os que são de outras localidades são encaminhados para seus municípios”. “Eles vão para o abrigo, tomam banho, jantam e no outro dia tomam o café da manhã e vão para suas cidades”, falou.
Por outro lado, os 90% que tem família em Votuporanga geralmente não querem voltar para suas casas. “Nós oferecemos tudo o que vocês imaginarem, mas muitos deles preferem, infelizmente, seguir morando nas ruas”, contou.
As pessoas em situação de rua que são dependentes químicas e aceitam ajudam são encaminhadas para clínicas de recuperação. “Eles são acolhidos e depois dos seis meses de tratamento, nós conseguimos vagas no Votuporanga em Ação”, disse.
No total dos 11 meses, a pasta atendeu 569 pessoas. Entre os muitos serviços realizados, a pasta faz currículos, dá cópias para o cidadão e ainda envia por e-mail para as empresas. A pasta fez 2.338 currículos.
A pasta conseguiu ainda 28 vagas em creches, encaminhou 24 pessoas para empresas, auxiliou outras oito com a isenção de taxa de velório, além de encaminhar 92 cidadãos para viagens. O Votuporanga em Ação atendeu 455 pessoas. “São 42 pessoas por mês contratadas pelo programa”, apontou Gilvan.