Os dados do Caged divulgados ontem mostram que Votuporanga voltou a registrar mais contratações do que demissões
Entre os setores que registraram saldo positivo está o da indústria de transformação (Foto: Agência Brasil)
Daniel Castro
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Depois do mês de junho em que a cidade registrou mais demissões do que contratações, Votuporanga voltou a apresentar saldo positivo na geração de empregos de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, divulgados na tarde de ontem.
Os números mostram que em julho foram registradas 805 demissões, porém são 867 contratações, o que resulta em 62 vagas com carteira de trabalho criadas.
O setor da indústria de transformação admitiu 304 trabalhadores e demitiu 237: saldo de 67. O serviço industrial de utilidade pública não registrou movimentação no mês passado. A construção civil admitiu 63 trabalhadores e demitiu 100, resultando em -37 postos de trabalho.
O comércio mostrou saldo negativo em julho (-15 vagas), porque contratou 163 pessoas e demitiu 178. O setor de serviços registrou saldo positivo (39 vagas). São 321 contratações e 282 demissões.
A Administração Pública demitiu um servidor. No setor da agropecuária, 16 trabalhadores foram contratados e sete dispensados, resultado em nove vagas criadas.
No total do ano, são 6.189 contratações e 6.066 demissões, o que resulta em um saldo positivo de 123 vagas criadas.
O país fechou o mês de julho com a criação de 47.319 postos no mercado de trabalho, o melhor desempenho para este mês desde 2012, ano em que foram abertos mais de 142,4 mil empregos com carteira assinada.
Ao todo, no mês foram abertas 1.219.187 vagas, enquanto o número de demissões foi de 1.171.868, revertendo o resultado negativo apurado em junho, quando foram fechados mais de 600 postos formais de trabalho.
De janeiro a julho, o saldo de admissões e demissões segue positivo, com a abertura de 448,2 mil novos postos. Se mantiver a tendência até o fim do ano, o Brasil terá interrompido uma sequência de três anos de queda, quando foram encerrados mais de 2,88 milhões de empregos formais, entre 2015 e 2017.