Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, o paciente passa bem e está sendo acompanhado pelas equipes da Vigilância Epidemiológica
A suspeita foi confirmada em julho e trata-se de um morador de 56 anos, do Centro da cidade (Foto: Divulgação/Prefeitura de Votuporanga)
Gabriele Reginaldo
gabriele@acidadevotuporanga.com.br
Segundo dados da Secretaria da Saúde de Votuporanga, a cidade confirmou o primeiro caso positivo de zika vírus neste ano. De acordo com a pasta, a suspeita foi confirmada em julho e trata-se de um morador de 56 anos, do Centro da cidade. O paciente passa bem e está sendo acompanhado pelas equipes da Vigilância Epidemiológica.
Em maio, a pasta descartou o primeiro caso suspeito da doença. Segundo balanço da Secretaria, no total, foram registrados 186 casos positivos de dengue e dois de chikungunya. Não há registros de febre amarela no município.
A Secretaria informou que não existe vacina ou tratamento específico para estes agravos. Diante dos registros de casos, a pasta, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, desenvolve ações ambientais e epidemiológicas.
“O principal meio de combate é evitar os focos do mosquito Aedes Aegypti. A Secretaria desenvolve visita casa a casa e nebulização para bloqueio, mantém as ações de orientações nas casas, palestras nas escolas, campanhas educativas e monitoramento dos índices de infestação em relação ao Aedes. Além disso, são feitas orientações e apoio aos serviços para o diagnóstico da doença, tratamento, notificação e investigação dos casos suspeitos e confirmados, acompanhamento dos casos; capacitação e treinamento dos profissionais de saúde e monitoramento da incidência dos casos de zika no município”, explicou ao A Cidade.
Sintomas
Os principais sintomas do zika vírus, de acordo com o Ministério da Saúde, são febre, irritação ocular sem secreção ou prurido, dor intensa e comprometimento de algumas articulações, e inchaços ao redor das articulações.
Tratamento
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os sintomas são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares (anti-inflamatórios). “Devido ao risco de hemorragia não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS). Orienta-se fazer repouso absoluto e a ingestão de líquidos em abundância”, informou.