A celebração teve início na década de 80 em vários países, sempre no terceiro domingo do mês de maio. Surgiu com o intuito de lembrar as pessoas que perderam a vida pela doença, de apoiar quem vive com HIV/AIDS e incentivar as ações de prevenção.
Este ano, o tema é “Tantas Vidas Não Podem se Perder”. A ação de caráter internacional realiza ações em memória das pessoas que morreram em consequência da síndrome. A Catedral está situada na Praça Fernando Costa.
O intuito da celebração é despertar a sociedade para a solidariedade global, rompendo barreiras, sendo sinal de esperança às novas gerações, explica a agente operacional do SAE e organizadora do evento, Elaine Guerche. “Celebrar esse dia é um momento oportuno de nos sensibilizar com os familiares que perderam seus entes queridos. Vamos rezar para que a unidade dos cristãos se faça também no amor e compaixão com os mais vulneráveis e marginalizados, e se manifeste na luta pela dignidade das pessoas e pela vida como bem maior. A vida é mais forte que a Aids”.
Celebração
A primeira Vigília Pelos Mortos foi organizada em 07 de maio de 1983, em Nova Iorque, por um grupo formado por mães, parentes e amigos de pessoas que morreram por causa do HIV. A coordenadora do Programa DST/Aids em Votuporanga explica que, atualmente, a Vigília transformou-se em um movimento internacional de sensibilização e mobilização da sociedade diante da problemática do HIV e AIDS. “Ainda hoje, encontramos muitos desafios a serem superados, sendo fundamental eliminar o estigma e o preconceito frente a doença, garantir o tratamento a todas as pessoas e ao mesmo tempo dispor dos recursos necessários. Toda a sociedade deve se envolver nesta causa, e dessa forma evitar o aumento do número de pessoas que morrem pela Aids”.