Em audiência pública da Secretaria Municipal da Saúde, foram apresentados os balanços dos trabalhos da pasta
A audiência pública foi liderada pela secretária municipal da Saúde, Márcia Reina (Foto: Daniel Castro/A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Em audiência pública da Secretaria Municipal da Saúde, realizada na tarde de ontem na Câmara Municipal de Votuporanga, foram apresentados os balanços dos trabalhos da pasta nos quatro primeiros meses do ano. Os números mostram que os casos de dengue e conjuntivite aumentaram em relação ao mesmo período do ano passado.
No primeiro quadrimestre de 2017 foram constatados 677 casos suspeitos de dengue e 36 positivos. Já em 2018, são 338 suspeitos, mas 91 confirmações. Em relação à conjuntivite, são 1.376 nos quatro primeiros meses do ano.
A audiência pública foi liderada pela secretária municipal da Saúde, Márcia Reina, e contou com a presença de vereadores, entre eles o presidente da Câmara, Osmair Ferrari, e imprensa.
A secretária explicou que nesse momento o aumento nos casos de dengue mostra que o município está em um período propício para ocorrer a transmissão. No entanto, se forem reduzidos os números de criadouros do aedes aegypti, a cidade terá condições de reduzir o número de ocorrências.
A chefe da pasta disse ainda que os índices mostram um grande número de mosquitos circulando, portanto é necessário que toda a população faça a redução dos criadouros. “Não podemos ter criadouros, porque eles vão proporcionar um aumento para o futuro, que seria o final deste ano e o começo de 2019”, alertou.
Sobre a conjuntivite, Márcia observou que houve um aumento em Votuporanga, mas isso ocorreu também em diversas cidades, o que mostra que não é uma questão somente da cidade. “A transmissão da conjuntivite é muito rápida, por isso é preciso que as pessoas tenham cuidado principalmente com as mãos e com os olhos, no sentido não tocar nos locais e depois tocar nos olhos”, falou.
Já os que estão com a doença, acrescentou a secretário, devem ter cuidado para não coçar os olhos e tocar em, por exemplo, maçanetas e mesas onde outras pessoas estão. “Esses são os principais fatores que fazem com que a conjuntivite se torne rapidamente transmissível”, apontou.
Trotes
Outro número destacado por Márcia é que o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) não recebeu trotes este ano. “É algo muito lindo observar que não tivemos trotes, então é o respeito, é a população cuidando daquilo que é dela”, disse. Ela explicou que todas as equipes do Samu fazem um trabalho de conscientização nas escolas e com a população sobre a importância de não passar trote.