A afirmação é do secretário municipal de Planejamento, Jorge Seba; pessoas com menos renda sofrem para comprar uma casa
Sem auxílio do Governo Federal, não há previsão para financiamentos mais populares (Foto: Reprodução)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Quando o assunto é habitação, é possível ver que muitos loteamentos estão sendo abertos em Votuporanga, assim como a instalação de novos conjuntos habitacionais. Porém, faltam a chegada de casas populares, e essa ausência é culpa do Governo Federal, segundo explicou o secretário municipal de Planejamento, Jorge Seba.
Sem o auxílio do Governo para que as pessoas com baixo poder aquisitivo possam comprar uma habitação, as famílias mais necessitadas sofrem para adquirir um imóvel. A questão foi abordada recentemente na Câmara Municipal, onde o vereador Emerson Pereira (SD) ressaltou que faltam casas para as famílias com baixo poder aquisitivo. De acordo com o parlamentar, atualmente não existe a expectativa para a construção de casas populares para atender à municipalidade. Ele relatou que tem recebido muitas reivindicações de pessoas que querem realizar o sonho da casa própria, porém não têm condições financeiras.
O vereador destacou que uma família com baixo poder aquisitivo não tem condições de pagar de R$ 500 a R$ 700 por mês. “Pessoas que muitas vezes não tem nem emprego com carteira assinada, com a crise que assola o nosso país, e Votuporanga não fica de fora, onde vamos parar com essa situação? Quando vamos ter casas para as famílias carentes?”, questionou.
O A Cidade conversou com o secretário Jorge Seba. De acordo com ele, os financiamentos de casas são divididos por faixa salarial. No entanto, de 2013 até o momento não há financiamentos da Faixa 1, que é a mais popular. “Essa é uma faixa que há subsídio governamental, onde a Caixa, que é a maior financiadora, está diretamente relacionada com isso, mas hoje não tem, é uma falta e é culpa do Governo Federal”, garantiu.
“Contas que não fecharam passado”, conforme Jorge, são alguns dos motivos para a falta do financiamento na Faixa 1. “E quem paga por isso é a população”, observou. Por outro lado, os financiamentos da Faixa 1,5 acontecem constantemente no município, como é o caso do Vida Nova 1, 2 e 3.