A afirmação é do secretário municipal de Direitos Humanos, Emerson Pereira, que foi entrevistado pela Cidade FM
Vereador licenciado Emerson Pereira, secretário municipal de Direitos Humanos, foi entrevistado pela Cidade FM (Foto: Divulgação/Prefeitura de Votuporanga)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Um assunto sempre discutido, principalmente nas redes sociais, é a presença de moradores de rua em Votuporanga. Em entrevista para a Cidade FM, o secretário municipal de Direitos Humanos, o vereador licenciado Emerson Pereira, garantiu que o número de pessoas em situação de rua caiu bastante em 2017.
Entre as muitas ações da pasta, está o auxílio às pessoas em situação de rua. A pasta oferece passagens para pessoas voltarem para a sua cidade de origem. Atualmente, 31 moradores de rua estão na Casa Abrigo, 20 na Mão Amiga e 19 em uma casa de acolhimento do pastor Édipo. “Então, há de 15 a 20 pessoas nas ruas de Votuporanga. Tenho orgulho em dizer que nós fizemos um grande trabalho, já que em uma cidade de quase 100 mil habitantes há um número reduzido de pessoas em situação de rua”, falou.
Segundo o secretário, neste ano houve um aumento no número de atendidos pelo Votuporanga em Ação. São 1.252 inscrições. Ele entende que a crise e o desemprego fizeram mais pessoas buscarem a Secretaria de Direitos Humanos atrás da iniciativa e conseguir um trabalho. A pasta também atendeu mais de 480 bolsistas, que passaram pelo programa. “São pessoas que tiveram oportunidade de trabalhar, ganhando um salário mínimo e mais uma cesta básica, e assim ajudar os seus familiares”, comentou.
Foram criadas mais vagas 100 vagas para a iniciativa em 2017. Emerson observou que o projeto é bastante concorrido, e hoje a lista de espera tem mais de 1.200 pessoas.
Em 2018, o Votuporanga em Ação seguirá, já que o projeto é bastante eficiente para a geração de empregos, principalmente para as pessoas de baixa-renda. “O programa deu suporte para que as famílias pudessem trabalhar e ter uma renda a mais”, falou.
Em relação a internações de dependentes químicos, Emerson destacou que o número ultrapassa 90. Ele lembrou que muitas clínicas cobram um preço altíssimo para que o dependente possa se tratar, por isso o trabalho da Secretaria é bastante relevante no momento em que ajuda famílias que não têm condições financeiras de bancar o tratamento. “Com isso, conseguimos resgatar muitas famílias que estavam em situação de vulnerabilidade, principalmente bêbados e drogados pelas vias públicas. Percebemos que pessoas tiveram uma nova oportunidade”, frisou.
A Comunidade Nova Vida é uma das grandes parceiras da pasta. Outra instituição que auxilia é a Casa de Missão Bom Samaritano. A clínica Recomeçar, que é particular, também sempre disponibiliza “vagas sociais”. Há ainda clínicas parceiras em Valentim Gentil, Estrela D’Oeste, Jaci, Pirangi, Presidente Prudente e Santa Fé do Sul, que recebem dependentes de Votuporanga.
O secretário ressaltou ainda que a Secretaria de Direitos Humanos “deu as mãos” para esses dependentes químicos, e hoje muitos deles já estão tendo alta e uma ressocialização junto à família e à comunidade.
ValorizaçãoOutra questão destacada pelo secretário é a vontade que a Secretaria de Direitos Humanos tem de fazer um trabalho que valorize as pessoas. Ontem, em uma confraternização para pessoas em situação de rua, foram doados panetones e caixas de bombons. “Elas se sentirão mais valorizadas, e é isso que a Secretaria quer: dar mais qualidade de vida, principalmente para os menos favorecidos”, frisou.