Os números foram revelados pelo secretário da pasta, Emerson Pereira, que conversou com A Cidade sobre a questão
Emerson Pereira, secretário de Direitos Humanos, falou sobre os trabalhos que a pasta desenvolve na área (Foto: Divulgação/Prefeitura de Votuporanga)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Mais de 60 dependentes químicos de Votuporanga já foram internados este ano por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos. Os números foram revelados pelo secretário da pasta, Emerson Pereira, que conversou com A Cidade sobre a questão.
De acordo com o vereador licenciado, o trabalho de auxiliar as famílias para a internação dos dependentes é muito relevante. Ele observou que muitas pessoas procuram a Secretaria bastante desesperadas e é possível constatar que elas realmente necessitam de ajuda. Somente esta semana, cinco munícipes foram encaminhados para instituições que fazem tratamento. “É muito importante porque o tratamento em clínicas particulares custa, no mínimo, R$ 1.500 por mês, e os mais necessitados não têm condições financeiras para bancar”, comentou. Geralmente, acrescentou, o tratamento dura de seis a oito meses.
A expectativa é que na próxima semana a Secretaria disponibilize quatro vagas para a entidade Comunidade Nova Vida, que é uma das grandes parceiras da pasta. Outra instituição que auxilia é a Casa de Missão Bom Samaritano. A clínica Recomeçar, que é particular, também sempre disponibiliza “vagas sociais”. Há ainda clínicas parceiras em Valentim Gentil, Estrela D’Oeste, Jaci, Pirangi, Presidente Prudente e Santa Fé do Sul, que recebem dependentes de Votuporanga.
Emerson explicou que, além das entidades de internação, há as instituições que acolhem os dependentes e encaminham para a Secretaria, que são Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) e a Associação Antialcoólica. “Elas fazem um trabalho muito importante e são nossas parceiras”, falou.
A Secretaria de Direitos Humanos também auxilia as famílias com kits higiênicos (sabonetes, escovas de dentes, toalhas, lençol, entre outros), porque a maioria dos que procuram ajuda tem baixa renda, então necessitam da ajuda. “Muitos dos que serão internados não têm nada, então ajudamos, por exemplo, com um chinelo, uma bermuda, o que for necessário”, esclareceu. Para a formação dos kis higiênicos, o secretário contou que conta com a ajuda de empresários da cidade.