A mãe explicou que além dela, outras pessoas prestaram depoimento na PGM, como a atual diretora do CEM e a ex-diretora da escola
Caso foi contra um aluno, de 7 anos, no CEM Professora Neyde Tonanni Marão, no bairro Jardim das Palmeiras I (Foto: Divulgação)
Da Redação
Após o laudo de uma perícia da polícia que apontou, em um trecho, “gestos de maneira agressiva” por parte de uma professora contra um aluno, de 7 anos, no CEM (Centro de Educação Municipal) Professora Neyde Tonanni Marão, no Jardim das Palmeiras I, a mãe da criança prestou depoimento na manhã de ontem (14), na Procuradoria Geral do Município.
A mãe explicou que além dela, outras pessoas prestaram depoimento na PGM, como a atual diretora do CEM e a ex-diretora da escola. “O advogado de defesa da professora também estava no local para ouvir o depoimento”, contou.
De acordo com ela, o caso aconteceu no dia 26 de junho, quando a criança teria sido agredida por uma professora na unidade de ensino. “Meus filhos adolescentes foram buscá-lo e ele contou ao irmão que tinha apanhado da professora. Quando cheguei em casa, sentamos na sala, onde me contaram o ocorrido. Ele disse que a professora tinha batido com o caderno no rosto dele, olhei, mas não tinha marca, mas ele disse que doeu bastante”, explicou.
Ela disse ao A Cidade que após saber do ocorrido observou as imagens da sala de aula. A mãe afirmou que “após ver as imagens, entendo que houve uma agressão. Nas imagens, ela empurra o meu filho para sentar, depois ela cola uma atividade no caderno dele e pega outro caderno e bate no rosto dele. Após isso, ele me disse que ela xingou ele e ele continuou fazendo as coisas dele. Nesse momento, ele me disse que estava com vontade de chorar, mas não chorou”.
Segundo a mãe do garoto, ela precisou transferir o filho de escola e agora ele está em acompanhamento no Creas e com uma psicóloga particular. “Agora meu filho está melhor, mas eu pedi que ele não tivesse nenhum tipo de atendimento individual com ninguém da Secretaria da Educação para preservar ele, por isso ele não está em atendimento psicológico com a Secretaria”, afirmou.
Outro lado
Em contato com a Prefeitura de Votuporanga, a Secretaria da Educação informou que tomou conhecimento e acompanha todo o caso juntamente com a Procuradoria Geral do Municipal, que já instaurou sindicância para apurar a denúncia e investigar o fato.
“O sigilo é garantido pelo protocolo de sindicância no decorrer de toda investigação. O resultado da sindicância deve sair em 60 dias. A Secretaria seguiu todos os protocolos de atendimento garantindo à mãe e à criança a preservação de seus direitos e segurança em ambiente escolar, realizando os encaminhamentos considerados necessários para o caso”, explicou a pasta.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)