Liderança do Partido dos Trabalhadores na região participarão do evento amanhã na cidade
Rosa Maria Chiquetto será empossada como presidente do PT em Votuporanga
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
A partir de amanhã, o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em Votuporanga terá uma nova líder: Rosa Maria Chiquetto. Na oportunidade, serão empossados também os presidentes dos diretórios da região macro noroeste paulista. O evento será na sede do PT local, na rua Minas Gerais, 3692.
Em conversa com A Cidade, a presidente eleita garantiu que não tem nenhuma vaidade pessoal em ser a principal liderança da sua sigla partidária no município. “Vejo apenas com uma missão e muito trabalho”, comentou. Ela observou que o PT e todos os partidos estão mergulhados numa crise, e o que “fazemos agora é continuar perseguindo nossos ideais de justiça social”.
A militante lembra que cada dia é uma notícia nova no sentido do retrocesso, e isso a move e motiva a prosseguir levantando a bandeira do PT. “Esse é o meu sentimento. Sou uma idealista por natureza”, frisou.
Sobre a macro região, Rosa explicou que é composta por 52 cidades. “Vai desde Cosmorama, ao leste, até Rubinéia, a oeste; e de Populina até Gastão Vidigal, no sentido norte/sul”, esclareceu. Vários líderes eleitos nos municípios da região participarão da posse coletiva, entre eles os presidentes de Fernandópolis e Jales. O evento contará com a presença do coordenador da macro, Antonio Carlos Nogueira, o Cacaio, que foi reeleito para o cargo.
Em relação aos desafios do seu mandato, a presidente eleita relevou que o grande obstáculo é motivar a militância, que, embora tenha um bom número em Votuporanga, “está anestesiada, apática”. Isso aconteceu, acrescentou, por conta massacre midiático ao PT, mas também por conta da descrença na política em geral. “Agora que seria o momento de estarmos lutando pelos direitos que estão se esvaindo, muitos se encolhem com medo de perder o que tem”, falou.
Outro desafio elencado por Rosa não deveria ser apenas dos partidos de esquerda: a formação política. Para ela, os sindicatos devem investir mais na formação política de seus sindicalizados, porque o conhecimento gera independência.