Entidade que defende os servidores públicos afirma que não participa do movimento programado para o próximo sábado
Inácio de Oliveira Pereira, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais conversou com A Cidade
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
De um lado servidores públicos exigindo melhorias, do outro o prefeito João Dado garantindo que valoriza os trabalhadores. Já o Sindicato Municipal dos Servidores Públicos de Votuporanga garante que não tem nada a ver com a manifestação programada para sábado.
Em conversa com A Cidade, o presidente do Sindicato dos Servidores, Inácio de Oliveira Pereira, explicou que o órgão não está participando da manifestação. “O movimento deste sábado nada tem a ver com o Sindicato”, explicou.
Questionado sobre o motivo da não participação, o presidente contou que membros do Sindicato estiveram reunidos na manhã de ontem com o prefeito João Dado, oportunidade que questões que beneficiam os trabalhadores foram tratadas. “O encontro foi muito bom” contou. Ele ressalta que, “apesar da Administração Municipal não estar cumprindo a promessa de enviar cópias de projetos envolvendo a vida dos servidores para apreciação prévia da diretoria sindical, a postura do Sindicato sempre será de negociação e diálogo”.
Também no encontro, o Sindicato solicitou que os funcionários que estão com o adicional de tempo de serviço incorreto sejam chamados para negociação do valor retroativo.
De acordo com Inácio, na reunião de ontem “o prefeito colocou as cartas na mesa”. “Ele explicou que sua intenção era ajudar ainda mais o município, porém as dificuldades financeiras impossibilitaram”, comentou. Ainda conforme o líder dos trabalhadores, o Sindicato queria no início do ano e segue em busca de melhorias para os servidores, porém a explicação do chefe do Executivo foi boa para que os servidores entendam a situação do município.
Inácio lembra que no início do ano surgiu a polêmica do fim do 14º salário, e hoje ele ressalta que, “por sorte, os servidores não perderam nada com a mudança”. “Atualmente mais de 25 cidades da região tiveram o 14º finalizado pela Justiça, e os trabalhadores não ganharam nada, então tivemos sorte”, falou.