A principal pauta da ação é “lutar para que as reformas trabalhista e previdenciária sejam rejeitadas no Congresso”
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Concordando com a sugestão da União Geral dos Trabalhadores do Estado de São Paulo (UGT/SP), a União Sindical de Votuporanga participará da greve geral, na sexta-feira (30), em São José do Rio Preto.
Em conversa com A Cidade, o presidente do Sindicato dos Bancários de Votuporanga, Harley Aparecido Vizoná, explicou que a intenção é fazer um movimento “mais robusto” em Rio Preto ao invés de fazer várias “picotadas” nos municípios. “Entendemos que é melhor fazermos uma manifestação grande, reunindo a região em um só local, porque mostra um movimento mais forte”, falou.
A expectativa, conforme Harley, é que as pessoas se reúnam no centro de Rio Preto às 9h para que o ato comece às 10h, quando os manifestantes iniciam o percurso até a Câmara Municipal. A principal pauta da ação é “lutar para que as reformas trabalhista e previdenciária sejam rejeitadas no Congresso Nacional”. “As duas reformas nos preocupam muito, então temos que fazer a nossa parte para que elas não sejam aprovadas”, comentou.
O representante dos bancários entende que a luta contra as reformas deve ser urgente, já que elas são muito importantes. Na reforma trabalhista, citou, “eles querem mexer com artigos da CLT que levaram 70 anos para serem conquistados”. Ele até acredita que algumas questões precisam ser revisadas, mas entende que o governo quer uma mudança de estrutura que é prejudicial para o trabalhador. “O trabalhador tem que entender a gravidade do momento: são 14 milhões de desempregados, empresas fechando”, apontou.
Para Harley, se a população entendesse a gravidada das reformas, com certeza mais pessoas estariam se manifestando contra. “A reforma trabalhista só beneficia as empresas”, acrescentou.
Sobre a greve geral, o presidente analisa que o movimento é importantíssimo para mostrar que há pessoas contrárias às reformas, que buscam melhorias para os trabalhadores e que elas farão o possível para evitar a aprovação das propostas.