O grupo, garantiu Dado, buscou uma empresa de fora da cidade “para executar os portões ilegalmente”
Daniel Castro
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Em seu discurso ontem, o prefeito João Dado disse que aconteceu um fenômeno social perigosíssimo que é quando um grupo se articula e se organiza para descumprir a lei. “Será apurado na Justiça esse assunto”, afirmou. O grupo, garantiu o prefeito, procurou os serralheiros de Votuporanga, que informam a proibição por conta da lei, então as pessoas buscaram uma empresa de fora da cidade “para executar os portões ilegalmente”.
Dado ressaltou que há uma diferença. Ele explicou que o município tem cerca de 40 mil imóveis e de 1.500 a 2 mil portões irregulares – a Prefeitura está mapeando a quantidade. “A distribuição é de 5% em quarteirões de 100m por 100m, com muito menor probabilidade de haver um acidente, e os acidentes acontecem, mas muitas vezes eles não são notificados”, comentou.
Em 60 dias, acrescentou, o “grupo organizado” fez 70 portões ilegais em grandes calçadas, então a probabilidade de um acidente é ampliada porque se na cidade há 5% de portões, no bairro há 135 portões irregulares em 575 casas. “É quase 20% das casas com portões construídos irregularmente. Nós acionaremos a Justiça se não desfizerem a irregularidade. O município irá na Justiça para demolir os portões”, apontou.
Dado ressaltou que não existe meia medida para a proteção da vida e que a iniciativa tem que ser agora, não daqui a dois anos, porque nesse tempo podem acontecer diversos acidentes.