M.C.P. é suspeito de atirar contra um homem, M.F.S., 55 anos, na rua Leonardo Commar, no bairro Pozzobon
Da redação
O agente penitenciário, M.C.P., suspeito de atirar contra um homem, M.F.S., 55 anos, na rua Leonardo Commar, no bairro Pozzobon, na tarde do último dia 24 de abril, foi preso preventivamente na tarde desta quarta-feira (31), em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS.
Segundo a delegada do 2º Distrito Policial de Votuporanga, que registrou o crime, Karina Tirapeli, responsável pela investigação do caso, o mandado de prisão preventiva foi decretado no dia 17 de maio e desde então todas as unidades estavam em busca do suspeito.
“Além disso, no dia 18 de maio fizemos também um mandado de busca e apreensão na casa dele e dos pais, porque tivemos a informação de que ele teria mais armas guardadas, mas elas não foram localizadas em nenhum dos endereços. Ele também não foi localizado e desde então era procurado. Um dos motivos da preventiva foi por haver risco dele fugir e a pena não ser aplicada”, explicou a delegada ao A Cidade.
O boletim de ocorrência da prisão foi feito pelo 1º Distrito Policial de Votuporanga. Segundo a advogada do suspeito, Mariflavia Peixe, ela irá analisar o inquérito e o processo para fazer a defesa mais adequada para o caso.
“Não existem motivos para essa prisão preventiva, porque desde o início ele colaborou com a Justiça, disposto a ajudar nas investigações. Ele se apresentou, prestou esclarecimentos e perguntou se poderia ir à São Paulo por questões de saúde. Depois dessa situação, ele não foi mais intimado”, esclareceu a advogada de defesa, Mariflavia Peixe.
O agente penitenciário, M.C.P., foi encaminhado à Cadeia Pública de Santa Fé do Sul ainda na tarde desta quarta-feira.
Entenda o caso
Segundo informações obtidas pelo A Cidade na época da tentativa de homicídio, o homem, M.F.S., 55 anos, estava na casa da sogra, I.L.R, 77 anos, junto com a sua companheira, M.R, 49 anos, quando o suspeito chegou e começou a atirar. Os tiros atingiram o homem, que ficou em estado grave, e a idosa, que passou por atendimento e teve estado de saúde considerado estável.
O motivo, segundo o irmão de M.R., seria o fim do relacionamento há dois anos. “Eles foram casados por 10 anos e ele nunca aceitou o fim, desde então fica perturbando a minha irmã”, explicou na época do crime.
O irmão da mulher ainda revelou que o autor dos disparos não chegou a entrar na residência. “Quando ele chegou o parceiro da minha irmã já foi fechar a porta, nesse momento ele atirou e três balas atingiram a região do peito e da barriga dele, o quarto tiro acertou a perna da minha mãe. O meu pai também estava na casa e conseguiu tirar a arma da mão dele quando ele estava tentando atirar pela janela, foi sorte não ter acontecido algo pior. Ele já estava planejando esse crime há muito tempo”, afirmou. (Colaborou Gabriele Reginaldo)