A hanseníase é uma doença infecciosa crônica e curável que causa, sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos
A doença é verificada em adultos entre 40 e 59 anos
Aline Ruiz
Em quatro meses, Votuporanga registrou apenas dois casos de hanseníase, antigamente conhecida como lepra. O número representa uma diminuição se comparado com os dois últimos anos, onde foram registrados oito casos em 2015 e 11 no ano seguinte. A informação é da Secretaria da Saúde.
Segundo dados repassados pela Prefeitura de Votuporanga, existe um cuidado especial para aquelas pessoas diagnosticadas com a doença. “Todos os casos suspeitos de hanseníase atendidos na rede básica ou particular de saúde são acompanhados pela equipe de profissionais do SAE (Serviço de Atendimento Especializado) da Secretaria Municipal da Saúde”, disse por meio de nota.
O Poder Executivo explicou ainda que, para o diagnóstico precoce, o SAE capacita desde fevereiro os profissionais de saúde das unidades, preparando-os para investigar manchas esbranquiçadas ou castanhas na pele, dormentes, com perda de pêlos e ausência de suor. “Além disso, equipes do SAE realizam a busca ativa de hanseníase nas casas, e neste momento percorrem os bairros Palmeiras, Matarazzo e Estação”, comentou.
Durante as visitas realizadas pelas equipes, a população é orientada e examinada para possíveis sinais da doença. A Prefeitura ressalta que a ação irá contemplar as demais regiões da cidade.
Em 2015 foram oito casos confirmados de hanseníase; no ano seguinte foram 11 registros, e em 2017, até o momento, 2 casos. A prevalência da doença é verificada em adultos entre 40 e 59 anos.
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica e curável que causa, sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos.