O fato foi relatado na noite desta quinta-feira (23), durante audiência pública que discutiu a causa animal em Votuporanga
Cachorra “consumia o produto” ao respirar a fumaça da droga (Foto: Ilustrativa )
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Parece brincadeira, mas não é. Há, sim, em Votuporanga, uma cadela que gosta de maconha. O animal vivia em uma residência localizada no bairro São João, e o fato foi relatado na noite desta quinta-feira (23), durante audiência pública que discutiu a causa animal em Votuporanga.
Uma mulher, que é protetora dos animais e membro da Spavo (Sociedade Protetora dos Animais de Votuporanga), explicou a questão para todos os presentes no encontro, o que, inevitavelmente, pelo menos de início, arrancou risadas da maioria.
A cadela tem um nome sugestivo: Maria Joana. O termo “Marijuana” é usado para descrever maconha em diversas partes do mundo. A protetora contou que recebeu denúncias sobre o que estava acontecendo em uma casa no bairro São João. Os relatos davam conta que o animal pertencia a uma pessoa que constantemente usava maconha.
As denúncias que chegaram até a mulher apontam que cachorra “consumia o produto” ao respirar a fumaça da droga. Há ainda a suspeita que o animal ingeria a droga.
Ao saber do fato, a Spavo conseguiu retirar o animal do homem. A cachorra foi doada para um casal, porém, conforme a protetora, foi furtada. A mulher tem fortes suspeitas de que o animal foi levado pelo seu antigo dono, que não foi mais visto na casa do bairro São João.
A protetora observou que “oferecer” maconha ou qualquer outro tipo de droga, inclusive álcool, também é uma forma de maltratar o bicho.
Uma reportagem da revista Galileu diz que “pode parecer brincadeira, mas a intoxicação canina por maconha é algo sério. Veterinários de Nova York estão tentando alertar a comunidade de que, embora a maconha tenha efeitos relaxantes nos seres humanos, para os cachorros é exatamente o contrário”. O texto explica ainda que “letargia, andar errático e bamboleante, gotejamento de urina e saliva e reações exageradas a luz e som são alguns dos sintomas experimentados pelos cães que acabam engolindo maconha, seja ela pura ou diluída em biscoitos e bolos”.