Só nesse mês de abril houve uma queda de R$ 600 mil; números foram apresentados na tarde de ontem em audiência pública
Aline Ruiz
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Na tarde de ontem, em audiência pública realizada na Câmara Municipal, o diretor contábil da Prefeitura, Deosdete Vechiato, apresentou números referentes ao 1º quadrimestre de 2016. Durante o debate, o diretor falou sobre a diminuição de recurso do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), vindo do Governo Federal. Os repasses continuam caindo e só esse mês teve uma queda de R$ 600 mil.
O diretor contábil, Deosdete Vechiato, demonstrou preocupação com a economia nacional, porém mantém o positivismo. “Nosso FPM está caindo todo mês em relação ao exercício de 2015, de maneira que só esse mês teve uma queda de R$ 600 mil em relação ao ano passado. Isso acarreta transtorno nas finanças do município, mas acreditamos que vai melhorar com essa mudança que houve na presidência”, comentou.
Quando os recursos caem, comentou Deosdete, não apenas a Prefeitura, como também os munícipes perdem. “Quando cai a receita, praticamente todas as secretarias são prejudicadas, o exemplo do FPM, onde 25% é para a Educação e 28% para a Saúde, se caiu R$ 600 mil, imagina quanto que não houve de prejuízo para a educação e para a saúde, então menos receita, menos benefício a sociedade, é assim que funciona na administração pública”, contou.
Situação atual
Sobre os números referentes ao 1º quadrimestre de 2016, Desodete falou que a Administração Municipal está equilibrada com suas contas. “Acreditamos que nós encerraremos as nossas contas com êxito no final de 2016, mas acreditamos que a economia também vai melhorar, dependemos muito do que vem pela frente, lógico que temos algumas situações que precisam ser ajustadas durante o exercício e estamos procurando cada vez mais diminuir as nossas despesas e aumentar as nossas receitas, de maneira que a gente não traga transtorno para a população, contribuintes e fornecedores”, afirmou.
Sobre a lei de responsabilidade fiscal, que determina que no último ano de mandato o prefeito termine com as contas zeradas, Deosdete disse que acredita que isso vai ser possível. “Trabalhamos para isso, mas como eu já disse, vamos aguardar o que vem pela frente, se tem uma recessão na economia, o município acaba sendo prejudicado, não só o município, como também os munícipes; quanto as obras, todas estão sendo realizadas dentro das previsões, também tem algumas outras que o município está procurando angariar, de maneira que nos pretendemos chegar no final do ano com as nossas obras realizadas”, concluiu.