Docentes enviaram uma carta ao vereador Silvão relatando desgastes na profissão e pedindo reconsideração em decreto
Da Redação
Uma carta da comissão formado por docentes do município endereçada ao vereador Silvio Carvalho, o Silvão, chamou atenção na sessão da Câmara Municipal na última segunda-feira. No texto, logo de início, os docentes afirmam que após episódio recente envolvendo agressões de uma educadora a crianças da Escola Anita Liévana, fica claro que “há professores trabalhando doentes física, mental e/ou emocionalmente”.
Para o vereador Silvão, a carta causa estranheza, uma vez que “recentemente tivemos uma reunião com os professores, a secretária de Educação e o prefeito, e do encontro ficou acordado que boa parte das reivindicações da classe seriam atendidas pelo Executivo”. O parlamentar do município ainda adiantou que hoje, às 18h, acontece um novo encontro entre professores e vereadores para esclarecer os pleitos atendidos pela Administração Pública.
Na carta, a comissão formada por cerca de 10 docentes que representam toda a classe afirma que o estado emocional dos educadores deve-se ao “fato de alguns se sentirem pressionados, coagidos, pois são chamados à Prefeitura para prestar esclarecimentos a um psicólogo por suas faltas, como se não bastasse o CID (Classificação Internacional de Doenças) declarado pelo médico no atestado médico apresentado”.
Por fim, os professores pedem reconsideração quanto ao decreto nº 9427, de 23 de dezembro de 2015, que segundo eles somente traz prejuízo a classe, como perda de posição na classificação geral de professores e consequentemente transtornos futuros como mudanças de escolas, entre outros. Eles também pedem mudanças quanto ao projeto assiduidade referente ao artigo 84 da Lei 215/12, que tramita na Câmara e prevê punição aos professores que tiverem mais de 10 faltas no ano.