O vereador Mehde Meidão viu três projetos de sua autoria serem rejeitados em três sessões da Câmara Municipal.
Aline Ruiz
aline@acidadevotuporanga.com.br
O vereador Mehde Meidão viu três projetos de sua autoria serem rejeitados em três sessões da Câmara Municipal. Dois deles, a pena para quem maltratar animais e o que autoriza a venda de cerveja na Arena Plínio Marin, foram classificados como inconstitucionais pelos colegas parlamentares. Já o último reprovado, que pedia a criação do Dia Municipal do Perdão, não passou pelo Legislativo por ser considerado sem necessidade, uma vez que já existe uma legislação federal sobre o tema. Segundo Meidão, quem perde com a rejeição dos projetos é a própria população.
Em conversa com o jornal A Cidade, Meidão não classifica as desaprovações de seus projetos como boicote. "Eu sou o vereador que mais leva projetos para a Câmara Municipal e nós estamos em ano de eleição, acredito que tudo isso seja mais uma questão de ciúmes, de não querer promover o trabalho do outro gratuitamente", comentou o vereador.
Meidão está na sua 9ª legislatura, e não espera parar tão cedo, por isso afirma que não são essas reprovações que vão fazer com que ele deixe de indicar projetos. "Eu, assim como o Jura, somos os dois vereadores mais ativos da Casa de Leis. Eu fico lá para realizar trabalhos em prol da população, se um projeto meu é rejeitado, quem sai perdendo são os próprios moradores de Votuporanga, o que é uma pena", avaliou.
Um próximo projeto de sua autoria será exposto amanhã em mais uma sessão da Câmara Municipal. Dessa vez, o projeto do vereador pede que os caixas eletrônicos do Banco do Brasil fechem às 22h. “É um projeto que já existe em outras cidades e acredito ser algo de positivo não para mim, e sim para todas as pessoas que também acham que os caixas eletrônicos deveriam funcionar até às 22h”, concluiu.