Grande buraco cheio de água causa preocupações de moradores que moram próximos ao local
Aline Ruiz
aline@acidadevotuporanga.com.br
Há pouco menos de um mês, Votuporanga decretou epidemia por causa da dengue. Apesar da situação crítica, ainda existem moradores que dificultam o trabalho dos agentes de saúde que atuam na fiscalização contra o mosquito Aedes Aegypti. Ontem, um morador da rua Theodor Wille entrou em com o jornal A Cidade e relatou que um grande buraco em terreno, que fica ao lado de sua casa e de uma creche municipal, está cheio de água e virou criadouro do mosquito. Esta não é a primeira vez que vizinhos fazem reclamações. Na semana passada, uma piscina abandonada com água na rua José Commar também foi motivo de queixas.
Renan Neves mora ao lado do terreno vazio, que é de propriedade particular, localizado na rua Theodor Wille, ele afirmou que após o buraco encher de água, teve um aumento de mosquitos em sua casa. “A gente fica com receio, né? Porque a cidade já decretou epidemia, a gente faz a nossa parte, mas se o vizinho não fizer a dele como que a gente fica?”, falou.
Renan comentou que o terreno estava em boas condições, porém foi após a Prefeitura utilizar o local para entrar com máquinas que ficou ruim. “O terreno foi utilizado para a passagem de máquina quando foi feita a ampliação do Cemei Terezinha Guerra, que fica no fundo da minha casa, acredito que tenha danificado, porque quando chove fica tudo inundado. Mesmo assim, nem o proprietário e nem a Prefeitura fazem nada”, explicou.
Em nota, a Secretaria de Obras esclareceu que já está solucionando o problema. Sobre o criadouro do mosquito, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Setor de Controle de Endemias e Zoonoses (Secez), afirmou que o local está sendo monitorado semanalmente pelos agentes de endemias daquela área. Ainda de acordo com a pasta, esse tipo de monitoramento é realizado por meio de vistorias no local e a dispersão de larvicidas no possível foco do Aedes Aegypti.