Osvaldo Carvalho disse que uma parceria está firmada e espera que o problema da vicinal seja resolvido ainda nesse semestre
Aline Ruiz
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Buracos e mais buracos. É o que os motoristas enfrentam na estrada vicinal Adriano Pedro Assis, mais conhecida como a Estrada do 27, que liga Votuporanga a Sebastianópolis do Sul. Os condutores precisam realizar verdadeiras manobras para não acabar estragando o veículo ou causando algum acidente. Com as chuvas dos últimos dias, a situação piorou e, além dos buracos, tem muita lama pela pista.
“Sempre preciso vir para Votuporanga e toda vez é essa luta. Por esse trajeto a viagem é menor, mas os prejuízos podem ser bem maiores também, fica complicado. Faz tempo que essa estrada está em péssimas condições e ninguém faz absolutamente nada, com a chuva piorou”, contou o morador de Sebastianópolis do Sul, Paulo Oliveira.
O vereador Osvaldo Carvalho falou em entrevista para a Rádio Cidade, que já fechou a estrada três vezes com a participação dos produtores rurais. Ele também disse que sempre apoiou uma parceria entre a Usina Noble, o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal. “Depois de eu de tanto falar, eles finalmente fizeram essa reunião e, dentro do DER, fez essa rodada de negociações em São Paulo, me parece que o DER entra com a massa asfáltica, a Usina com os equipamentos e a Prefeitura com a mão de obra. Esperamos que com isso o problema seja resolvido ainda nesse primeiro semestre do ano”, comentou.
Osvaldo Carvalho ainda ressaltou que o que faltou na estrada foi um compromisso com a manutenção. “Essa estrada não começou com dezenas de buracos, ela começou com poucos e faltou uma manutenção, uma operação tapa-buracos pelo menos semanal ou mensal. Dessa forma não estaria do jeito que está, é uma calamidade pública, é a pior vicinal da nossa região, ou melhor, do estado, sem dúvida alguma”, desabafou.
O vereador finalizou dizendo que com essa situação o município também acaba tendo perdas. “O comércio votuporanguense é o maior prejudicado, porque, com a intenção de desviar dos buracos, os motoristas passam por Nhandeara, e o trajeto é mais longo, ou seja, eles param no comércio de Nhandeara e não vêm para cá”, contou.