Prefeitura diz que tem um projeto para o local e busca viabilizá-lo; a intenção é instalar galerias, guias e pavimentação
Edinaldo dos Santos Costa mostra a sujeira que a terra deixa em seu estabelecimento
Leidiane Sabino
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A marginal da rodovia Euclides da Cunha, sentido Valentim Gentil, conhecida pela instalação do Posto Trevão no local, é alvo de críticas dos empresários e funcionários das empresas que funcionam neste lugar. Eles reclamam da rua de terra, que leva poeira e barro aos estabelecimentos.
Edinaldo dos Santos Costa tem uma oficina de máquinas naquela região e disse que é complicado conviver com tanta terra. “A canalização para o esgoto foi colocada há um ano. Pensávamos que o asfalto viria junto, mas até agora, nada. A oficina está toda suja, dentro do escritório fica pior que lá fora, de tanta terra que entra. Os clientes também reclamam, dizem que o acesso é ruim. Quando chove, o barro entra tudo aqui. Além disso, é preciso andar quatro quilômetros, no sentido
Fernandópolis, para conseguir retornar para Votuporanga. É preciso implantar um retorno por aqui”.
Valdeci José Furlaneto também destacou os problemas. “Além do barro em dias de chuva e buracos, falta iluminação aqui. Tem o poste, mas a luz está queimada. Com certeza tem cliente que evita colocar o carro na terra e no barro e a gente perde com isso, por causa das condições do acesso daqui”.
Já Tadeu Honório, do Auto Posto Trevão, destacou que alguns investimentos começaram a ser feitos no local, mas ainda é preciso melhorar o espaço. “Na questão do acesso até o estabelecimento, fico agradecido ao prefeito, porque ele providenciou para nós. Além disso, fez também uma saída em direção à Pericles Belini, mas ainda falta o asfalto e a instalação das galerias. Para nós, os clientes e funcionários, seria muito importante que estas melhorias fossem implantadas”.
O vereador Osmair Ferrari cobra constantemente por melhorias no local. “Os empresários e trabalhadores nos pedem providências. Eu posso intermediar, mas não posso autorizar a realização do serviço”, disse.
Osmair destina pedidos solicitando providências à Administração Municipal desde 2013, o último foi uma indicação encaminhada para a Mesa Diretora da Casa de Leis, para enviar o pedido para a Prefeitura, no dia 26 de janeiro.
“Ali, quando está seco, o problema é a poeira, quando chove, o barro. São cerca de 200 trabalhadores que ficam nesta marginal diariamente. O local tem restaurante, madeireira, oficinas. Os empresários pagam imposto, ISS e querem melhorias. Nossa briga é para que deem qualidade de vida a quem passa por essa marginal”, destacou Osmair.
A Prefeitura ressaltou que fez um estudo e elaborou um projeto e busca, no momento, viabilizá-lo, principalmente levando em conta as questões legais. A rede de esgoto já está pronta. Na proposta constam a instalação de galerias, guias, sarjetas e pavimentação, que deve beneficiar em torno de 900 metros na marginal. Porém, ainda não há previsão de valor de investimento e nem da data para início dos serviços.