O assunto sobre a situação dos moradores de rua veio à tona na sessão da Câmara Municipal. O vereador Osvaldo Carvalho voltou à tribuna na segunda-feira para dizer que a secretária de Assistência Social, Marli Pignatari, fez um trabalho de reação para resolver o problema e não de ação. "Ela disse que o caso dos moradores de rua era muito difícil de resolver e que era como enxugar gelo. Marli agiu por reação e não por ação. Qualquer secretário tem que atuar por ação", ressaltou.
Osvaldo frisou que é função dos titulares de pastas municipais desenvolverem cada papel designado pelo prefeito. "Depois das colocações do padre Gilmar Margotto, a cobrança desta Casa de Leis, veio a solução. Algumas pessoas em vulnerabilidade social tiveram inscrição no programa "Votuporanga em Ação" – inserção no mercado de trabalho. Outros estão internados em tratamento", disse.
O vereador elogiou a solução apresentada pelo poder público. "Houve um trabalho efetivo das pessoas envolvidos. Para tudo tem um caminho, uma solução", complementou.
Cerco da PM
Na sexta-feira, a Polícia Militar de Votuporanga fechou o cerco aos moradores de rua que causam perturbação do sossego na praça Doutor Fernando Costa, a "praça da Matriz", em Votuporanga. Em dois dias, nove deles foram encaminhado ao Caps (Centro de Apoio Psicossocial).
Viaturas compareceram em massa até o local, após denúncias de moradores das proximidades que se sentiram incomodados com uma briga envolvendo dois mendigos e uma moradora de rua. A cena chamou a atenção de quem passava pela praça, mas mostrou que a PM está atenta à questão que, ultimamente, se tornou polêmica após reportagem do A Cidade.