Ele pediu que carta fosse escrita por cada entidade, solicitando aumento de policiamento em Votuporanga; comitiva agendará encontro com secretário também
Karolline Bianconi
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O prefeito Junior Marão convocou a sociedade de Votuporanga para que junta, mobilize o governador Geraldo Alckimin, a aumentar a segurança pública. O encontro envolvendo lideranças aconteceu na tarde de ontem e se estendeu até a noite, no auditório da Secretaria da Cidade. Através de uma carta-modelo entregue aos presentes, foi solicitado para que cada representante de entidade envie sua proposta de melhoria, focado com o respectivo pedido: aumentar o efetivo da polícia (Civil, Militar e Científica). Além disso, com a mesma proposta, será feito um documento em conjunto com assinatura de todas as entidades, para o governador. Ainda com o intuito de pressionar o Estado a olhar para Votuporanga, Marão agendará uma reunião com o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, junto de principais lideranças da cidade.
Marão disse que o sentimento de insegurança está por toda a cidade nos últimos dias, devido à onda de roubos. “É um roubo a cada dois dias”, destacou.
Para garantir ainda mais a segurança dos moradores, Marão falou que provevelmente em agosto, estará em vigor a atividade delegada, em áreas que competem ao município, como ronda escolar, visitas patrimônio publico, alvará de estabelecimentos e radares. Na cidade, já existe a parceria do Samu com o Corpo de Bombeiros. Também está na intenção colocar em prática o projeto de monitoramento eletrônico de ruas e avenidas, que deve ser feito com a secretaria de Trânsito, Transporte e Segurança.
O que foi a gota d’água para que o prefeito tomasse a iniciativa de pedir ajuda às lideranças locais é que o efetivo da Polícia Militar continua sendo o mesmo de 1989. “Nesta época, éramos em 65 mil habitantes; hoje, a cidade possui quase 90 mil”, destacou. Contou também que com o Vieira, esteve duas vezes somente neste ano com os vereadores, cobrando por segurança. “Porém, vimos que o governo aumentou efetivo de outras cidades. A nossa reação é de indignação mesmo. Por isso, convoquei esta reunião para que o Poder Público, com a Câmara e demais entidades de classe, possam cobrar do Estado alguma coisa por nós”, frisou.